Síndrome rara ligada à covid-19 em crianças é registrada em Minas, Pernambuco e Ceará - Cabeça de Criança

Síndrome rara ligada à covid-19 em crianças é registrada em Minas, Pernambuco e Ceará

Síndrome rara ligada à covid-19 em crianças é registrada em Minas, Pernambuco e Ceará



Síndrome rara ligada à covid-19 em crianças é registrada em Minas, Pernambuco e Ceará
Imagem de Rusty Watson por Unsplash

Registrada em Minas, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Pará e Piauí, a síndrome rara ligada à covid-19 em crianças tem sido monitorada pelo Ministério da Saúde, que acompanha a evolução da doença no País. A Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (SMIP), uma inflamação grave que pode afetar o coração, atinge crianças de 7 meses a 16 anos.

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De acordo com informações de Agência Brasil, G1 e Jornal do Commercio, até julho foram notificados 29 casos no Ceará, 22 no Rio de Janeiro, 18 no Pará, dois no Piauí, dois em Pernambuco e dois em Minas Gerais. Além disso, foram identificadas três mortes no Rio.

Febre duradoura, pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor no abdômen, náuseas, vômitos e problemas respiratórios estão entre os sintomas dessa síndrome rara ligada à covid-19 em crianças. Os médicos dizem que a SMIP possui características similares à Doença de Kawasaki.

No Ceará, pelo menos 16 crianças são acompanhadas por médicos no Hospital Luís de França, em Fortaleza. “Depois de aproximadamente três ou quatro semanas, a criança desenvolve essa patologia que pode ser grave, com evolução com doença cardíaca, inclusive, e requer um tratamento específico”, explicou Caio Malachias, médico pediatra e diretor do hospital, ao G1.

Em Minas, duas crianças são monitoradas após apresentarem os sintomas da síndrome, mas não há detalhes sobre o estado de saúde delas. Em Pernambuco, os pacientes são uma criança de 5 anos e outra de 12 anos. Ambas já tiveram alta médica e não apresentaram sequelas da síndrome. Segundo o Jornal do Commercio, há outros relatos no Estado que ainda não foram notificados.

“Por ser um novo achado e que ainda está sendo estudado, precisamos ser devidamente notificados para termos um panorama do perfil epidemiológico dos casos e, com isso, possamos implementar as medidas necessárias”, afirmou o secretário Estadual de Saúde, André Longo, em coletiva de imprensa.

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